Chocolate Delícia que faz bem

Além de saboroso, ele é rico em antioxidantes, minerais e flavonoides, substâncias essenciais ao organismo. Também contribui para prolongar a sensação de saciedade e traz bem-estar. Mas seus benefícios não se limitam à saúde: Nas clínicas de estética, tratamentos que utilizam chocolate são recomendados para hidratar e nutrir a pele.

 

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As origens do chocolate datam de 1500 a.C., no México. Em cerimônias religiosas, maias e astecas costumavam servir uma bebida preparada com o cacau, adoçada com mel e especiarias. Em 1521, chegou à Europa o primeiro navio espanhol carregado de sementes desse fruto. O chocolate quente tornou-se uma sensação entre nobres e outros privilegiados que tinham oportunidade de experimentá-lo.

Desde então, foram descobertas diversas maneiras de servir o alimento, que continua sendo dos mais apreciados: difícil encontrar quem não goste dele. Mas, para que a delícia não atrapalhe a dieta, seu consumo deve seguir algumas recomendações, como ensinam os especialistas.

A nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia diz que o produto deve ter pelo menos 50% de cacau: essa concentração indica que seu índice glicêmico não é alto. Outra vantagem é que ele ajuda a manter os níveis de saciedade por um bom tempo e ainda contribui para a perda de peso. “Para alcançar esse resultado, é necessário, também, seguir uma dieta equilibrada em macro e

micronutrientes e não exagerar nas porções”, ressalta a especialista. Ela diz que produtos com menos de 50% de cacau podem levar ao aumento da gordura abdominal, ao diabetes e a taxas mais altas de triglicerídeos (gordura) e de colesterol no sangue.

A quantidade ideal de chocolate que pode ser consumida por dia é de 30 gramas, o equivalente a uma barra pequena ou três quadrados de uma barra grande, segundo a especialista.

Andrea Santa Rosa é enfática ao recomendar evitar o chocolate branco feito, basicamente, de manteiga de cacau, açúcar e gordura, sem qualquer valor nutricional.

“O chocolate ao leite é composto de leite em pó, açúcar e gordura. O cacau que é o alimento funcional, aparece em menor quantidade. Por isso, não traz benefícios à saúde”, completa.

Quem aprecia achocolatados no leite ou nas receitas de sobremesas pode optar pelas versões mais nutritivas, enriquecidas com colágeno ou adoçadas com açúcar de coco.

RICO em nutrientes

A nutricionista Noadia Lobão diz que a comunidade científica tem descoberto cada vez mais compostos bioativos, ou seja, substâncias benéficas presentes no cacau e que fazem bem ao organismo.

“Ele contém mais de 300 compostos quimicamente identificáveis e tem sido objeto de vários estudos científicos”, afirma.

Segundo Noadia, estão presentes no cacau diversas substâncias benéficas, como minerais, vitamina C, ômega 6 (ácido lineico), antioxidantes, polifenóis e, dentro desses, os flavonoides, poderosos compostos bioatvos que apresentam divesas propriedades neurotransmissoras, de rejuvenescimento, redução do apetite, da pressão sanguínea e das concentrações do colesterol ruim e de aumento do colesterol bom.

O médico endocrinologista Pedro Assed cita outro benefício: Pequenas porções de chocolate, principalmente o amargo, aumentam a quantidade de serotonina liberada no sistema nervoso, contribuindo para a sensação de bem-estar físico e mental.

Uma dica para evitar consumir chocolate demais é substituí-lo, em parte, por frutas secas como damasco, ameixa e tâmara e pela pasta de amendoim. Outra opção é escolher os ‘chocolates’ de alfarroba, vagem comestível com baixo teor de gordura e rica em vitaminas do complexo B e vitamina E.

“Constituem, também, boa escolha para quem tem sensibilidade à lactose ou evita laticínios, pois em sua composição não entram derivados de leite”, ressalta o médico. Ele lembra, ainda, que o ‘chocolate’ de alfarroba pode ser uma opção para diabéticos, porque seu índice glicêmico não é alto. “Porém, deve ser ingerido sempre com moderação”, observa.

Outra possibilidade são os chocolates à base de soja, que Andrea Santa Rosa acredita serem uma boa opção. “A soja possui gorduras poli-insaturadas que são anti-inflamatórias e que funcionam como protetores cardiovasculares, como os polifenóis do cacau. Também é fonte de proteína vegetal e contém isoflavona e vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, manganês, cobre e selênio, minerais essenciais para o equilíbrio orgânico e o funcionamento de nossas células”, completa.

Para aproveitar tudo o que o chocolate tem a oferecer – não por acaso, os astecas o denominavam “bebida dos deuses” – basta optar pelo produto mais saudável.

Les Nouvelles Esthétiques

Fonte:

Brasil

ANO XXV

N° 140

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